quarta-feira, 10 de março de 2010

Ultimamente, vivo batendo em algumas teclas repetidas. Não por estar caducando e sim por ter encontrado aqui um meio de socar os docinhos de coco que me sacanearam ao longo da vida. É mais útil que ficar remoendo, o rancor até diminui de tamanho. E imagino que o risco de desenvolver alguma célula cancerígena cai pela metade.

Se tem uma raça que abomino é gente que se mostra muito prestativa e, mesmo te conhecendo há cinco minutos, já carrega água em cesto pra você. Desde que o mundo é mundo, sabemos que aí tem. O que diferencia é quanto tempo você vai precisar para descobrir as reais intenções da alma santa. Nesse intervalo, muita coisa pode rolar.

Nem sei o que é pior: se é fase da dúvida, quando a pessoa começa a derrapar no comportamento e planta uma pulga deste tamanho atrás da minha orelha ou se quando a máscara efetivamente cai. Como ainda sou uma pessoa que acredita no ser humano, passo a recapitular toda a minha convivência com a criatura em questão pra ver se não sou eu a maluca da história.

É muito triste constatar que sim, existe gente de todo tipo no mundo e elas estão ali, bem pertinho, com carinha de anjo, prontas para darem o bote, para pegarem no seu ponto fraco, para muitas vezes fazerem com você o que fizeram com ela, política do "passe adiante". 

Para estas pessoas, apresento o meu mais novo sistema farejador de falsidade. Está funcionando a todo vapor.

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