quarta-feira, 24 de março de 2010

Erre não, bonita

Sou da linha que acredita que é cafona ser escravo da moda. Gosto de coisas harmônicas, cleans e atemporais, que além de serem mais bonitas não se corre o risco de derrapar feio no visual. Me interesso pelas novidades das estações para ver qual é a onda e depois faço as minhas adaptações pessoais.

Esmalte, por exemplo. Me rendi aos encantos do vermelho tomate outro dia - experimentei com a condição de que se me sentisse ridícula, tiraria imediatamente. Mas tenho observado que muita gente que aderiu a essa tendência, não está à vontade. Dá pra perceber até pela atitude que usou só porque está na moda. Feio, muito feio.

E roupa? Alguém pode me dizer quem mais além de Sabrina Sato pode usar essas calças com o fundo enooooorme sem fazer feio?

Tem mais:

Não é bem mais elegante vestir uma calça jeans para trabalhar do que meter um terninho que, além de estar gritando que é 300% poliéster, é dois números abaixo do seu? Tem dó, né? Custa assumir que não usa mais 38 desde que tinha 15 anos?

Sapato branco, bolsa branca, óculos brancos e cinto (hã?) branco? Please, não. Senta e deixa a vontade passar.

Se não sabe andar de salto alto, esquece. Vai de sapatilha, é melhor pra todo mundo.

Você tem uma veia fashionista e se acha super original nas misturas que faz? Se você não se chama Adriane Galisteu, não nasceu em Nova Iorque ou não trabalha na Globo, desista. É feio e você ainda vira piada por onde passa.

Acha lindas as bolsas das marcas mundialmente famosas e desfila por aí com a sua Louis Vuitton falsa? Com o mesmo valor você compra uma boa bolsa de couro com vida útil infinita, bem mais bonita e discreta.

E outra: se não tem dinheiro pra roupa boa, pelo menos disfarça a origem das suas compras. Mistura coisas do Brás ou da Zépa com alguma coisa porradona, pra deixar a galera na dúvida.

Copiou?

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