terça-feira, 26 de outubro de 2010

Imagina?

Comecei a entender o que é amor de mãe depois que minha sobrinha nasceu. Eu não quero que nenhum mal chegue até ela, fico aflita quando ela chora sem motivo aparente e me derreto toda quando ela me abre o maior sorrisão. Imagina se fosse minha filha?

A bichinha ontem passou por um perrengue danado, deu o maior susto em todo mundo, até agora não conseguimos esquecer. A minha vontade era que tudo o que ela estava sentindo passasse pra mim para que pudesse dormir em paz e sem dor.

Já até censurei minha mãe pelos absurdos que fazia com a gente quando criança: ficava horas e horas acordada vendo as filhotas dormirem – achava que se virasse as costas íamos ter algum ataque- fora ter deixado de trabalhar, não me deixar ir pra lugar nenhum se não fosse com ela, blábláblá.

Eu faria tudo cem vezes mais, sem sombra de dúvida.

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