quinta-feira, 15 de abril de 2010

Oh, dó!

Certa vez, na onda da filosofia de botequim, eu e minha irmã discutíamos sobre os tipos de pessoas mais comuns: as folgadas (elas, sempre elas), as fracas, as fortes e por aí vai.

Já ouvi mais que sou forte do que fraca e nunca que sou folgada. Também aprendi que quando ouvimos muitas vezes a mesma coisa ao nosso respeito e por pessoas diferentes, é que é verdade. Portanto, agradeço muito a Deus por não ser folgada. 

Não muito por ser forte, já que na minha opinião, ao contrário do que pregam, só os fracos sobrevivem. Por quê? Porque tem sempre um forte lá na linha de frente levando bordoada de tudo o que é lado pra livrar a cara dos coitadinhos.

Acho muito engraçado o poder de comover que esses cachorrinhos abandonados tem. Mais ainda a cara de pau de demonstrar alívio quando vai um lá e livra o couro deles de alguma encrenca. E tiram onda de contribuintes quando tudo dá certo, viu? 

Só que estou vacinadíssima contra essa laia e estendo minha imunidade ao meu love, que apesar de ser mais velho e experiente, continuava fazendo o papel de gladiador eterno, sem muita malícia para direcionar a sua proteção.

Nessa arena tem até leão miando baixinho, espantado com o que tem visto, com medo do que será daqui pra frente. Dá até pena.

Nenhum comentário: