segunda-feira, 26 de abril de 2010

Direto e reto

Não sou dona da verdade, mas sigo as minhas convicções. E me orgulho disso. Não tento catequizar ninguém, assim como estou dispensando conselhos fora de hora. Tenho até evitado entrar em discussões mais acaloradas sobre assuntos polêmicos pra não ouvir que sou radical ou coisa parecida. Porque calada eu não fico e entrar na briga ninguém quer.

Outro dia estavam falando sobre adoção e eu fui a única do grupo que assumiu não sentir a mínima vontade de adotar um filho. É pecado? Eu apenas disse que eu não adotaria uma criança, mas acho o gesto muito louvável. Bastou isso pra me metralharem de um sem números de razões para se adotar um menor abandonado. Mas ninguém entendeu que eu sabia de todas, só não sentia vontade fazer o mesmo. E pronto.

Isso é falta de amor ao próximo? Muito pelo contrário. Fico chocada com cada cena de estupidez humana que vejo diariamente, seja envolvendo crianças, idosos, mendigos e afins. Infelizmente, a única contribuição que posso dar para que o mundo mude é através das minhas convicções que, repito, não obrigo ninguém a concordar.

Se isso é ser egoísta, parem o mundo que eu quero descer.

2 comentários:

Unknown disse...

Amiga,

aposto que as pessoas que "tacharam" você, na hora H não adotariam. Para adotar uma criança requer muita vontade e paciência em esperar uma fila quilométrica de gente interessada em adoção tb. Falar é uma coisa, fazer é muito diferente. A grande maioria não faz.

Cosa Uneca disse...

É muito mais fácil ser hipócrita, né?

Beijo e saudades!