segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quanto mais eu rezo...

Bonitinho quando uma fulana te liga depois de trocentos mil anos, te chamando de amiga, cheia de segundas intenções, né? Fomos colegas de trabalho em janeiro, por apenas um mês e ela já se achava íntima, unha e carne comigo. 

Sabe esse tipo grudento de gente? Era ela. Ao contrário do que parece, eu tenho lá as minhas reservas, não é pra todo mundo que eu abro os dentes. Ela perdeu muitos pontos comigo ao confessar que traía o marido e que não separava pela comodidade de dividir as despesas. 

O tempo passou, cada uma foi pro seu lado, até tirei ela do meu Orkut. Há uns três meses me ligou, como se tivéssemos nos visto uma semana antes, dizendo que estava desempregada, pedindo pra me mandar um currículo. Não gosto nem um tico de gente assim. Sumiu de novo e hoje ligou com a cara mais lavada do mundo, perguntando por que eu sumi, dizendo até que ficou preocupada comigo. Perguntou o meu e-mail de novo e disse que ia me mandar – de novo – um currículo, pois estava – de novo - desempregada. 

Tratei tão mal que nem eu mesma acreditei. A cara de pau não se deu por vencida e ainda soltou essa pérola: “Vamos marcar algo, viu, Cy”? 

Valei-me meu Senhor do Bonfim!

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