sexta-feira, 25 de março de 2011

Vovô se foi ontem, depois de ter passado mal na tarde do dia anterior. Tinha 90 anos e todo dia dizia que não ia amanhecer vivo. Apesar de ser meio doidinho, era lúcido e dava uma aula, no mínimo peculiar, sobre o descobrimento do Brasil. Quando morava no interior, era pedreiro de dia e pescador à noite, o que lhe rendeu profundos conhecimentos sobre construção e previsão do tempo. Não era muito chegado a certos chamegos, mas era só a gente pegar ele de jeito que amansava. Enfim, era uma figura, que agora vai descansar, quem sabe, perto de Vovó. Na foto, no último Natal, meio zangado com a bagunça.

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